quarta-feira, 9 de maio de 2012

A importância do voto e a conscientização da juventude brasileira acerca de seus direitos políticos


Estamos nos aproximando de mais um pleito eleitoral. No dia 7 de outubro os brasileiros comparecerão às urnas para, em primeiro turno, escolherem os seus representantes aos governos municipais e às câmaras de vereança de todo o País.


A Constituição Federal estabelece em seu artigo 14 que “a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos (...).” Isto acontece porque, como sabemos, “todo poder emana do povo”, especialmente, num Estado democrático de direito como o nosso.
Por essa razão, e como pressuposto básico do exercício da democracia e da cidadania, a Constituição Federal estabeleceu que todos os brasileiros, observadas as disposições constitucionais e legais, devem votar, a fim de escolherem seus representantes, como forma de participarem ativamente do processo de tomada de decisões acerca dos destinos da Nação.
Nessa ordem de idéias, a Carta Política atribuiu aos jovens entre 16 e 18 anos de idade, a faculdade de participarem, desde logo, de tão prestigioso e importante mister que é, justamente, o de exercerem os seus direitos de cidadãos. Se, pois, o direito de voto representa a arma mais poderosa exercida pelo povo na luta pelos seus direitos, principalmente o de “liberdade”, fica fácil demonstrar a importância do voto da juventude e para a juventude.
É através do voto que o jovem poderá participar ativamente do cenário político de seu país, manifestando suas idéias, fazendo-se ouvir, exigindo a plena satisfação de seus direitos, contribuindo para o pleno desenvolvimento da nação e, principalmente, assegurando o pleno exercício da democracia.

Os jovens, geralmente, têm a aspiração e a força para lutarem por seus desejos, por seus sonhos, por suas aspirações. Muitos têm plena consciência de seu papel, individualmente e no contexto social. Todavia, e infelizmente, falta a muitos jovens a compreensão exata do poder quem têm em suas mãos, através do direito de votar. Nada obstante, convém ressaltar: através do voto, tudo é possível. Desde a melhoria das condições de ensino, dos programas sociais, da cultura, do lazer, da segurança, do emprego, até aos mais ásperos e espinhosos assuntos de interesse nacional.

Por isso, o voto mostra-se como o único instrumento eficiente e capaz de transformar estes desejos e aspirações em agradáveis realidades.
Não é demais lembrar que “com grandes poderes, surgem grandes responsabilidades”. Assim, sendo, é correto afirmar que o exercício do direito de voto impinge ao seu titular um processo de profunda e árdua reflexão, uma vez que, por meio dele, deverá influir estruturalmente no governo de seu país, e na vida de cada um dos seus habitantes.


Por Luiz Fernando Salles Gianellini

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